sábado, 27 de dezembro de 2008

AUSTRÁLIA (O filme)

Vale a pena ver!

COMO POUPAR PARA 2009

"O dinheiro não tem pernas para fugir"

Esticar o salário até ao final do mês não é fácil, sobretudo por estes dias, de maior despesa com o Natal, mas alguns truques podem ajudar a cortar nas despesas quase sem se dar conta.

Do Brasil, Suyen Miranda viajou até Portugal para ensinar as pessoas a cortar nos gastos extra e a viver só com o ordenado e sem créditos ou cartões.

"As pessoas dizem que o dinheiro foge, mas o dinheiro não tem pernas para fugir". Pode é ser mal gasto, adiantou Suyen Miranda ao "jn negócios". Sobretudo em compras de impulso, muitas vezes fruto da insatisfação com a vida que se leva. Por isso, sugere que cada pessoa gaste consigo própria dois décimos do subsídio de Natal. "As pessoas têm de ter auto-estima e sentirem que trabalharam também para si mesmas e não só para pagar contas. Assim, serão mais produtivas e poderão fazer ainda mais dinheiro", explicou.

Na base do raciocínio está o conceito de fazer dinheiro (ganhar é na lotaria) e a ligação entre produção e valor: quem produz recebe um valor em troca. Daí a importância de as pessoas se sentirem bem consigo próprias, mas sem exageros. O principal, diz, é ceder à tentação do momento e comprar alguma coisa por impulso e sem ponderar.

"Muitas pessoas fazem compras para compensar outros vazios na vida", acredita Suyen Miranda. Para elevar a auto-estima e, ao mesmo tempo, resolver problemas financeiros, a conselheira sugere algumas dicas e regras simples.

Suyen Miranda
Foi jornalista no jornal Folha de São Paulo, um dos maiores e melhores jornais do Mundo. Mas o interesse pela comunicação alargou-se além do jornalismo e acabou por criar a Biz Comunicação e Expressão. A empresa é contratada por grandes firmas para que Suyen Miranda ajude os trabalhadores a pôr as finanças em ordem. "Uma pessoa sempre preocupada com as contas por pagar não trabalha bem e a empresa sai prejudicada", justificou. Por estes dias esteve em Portugal para perceber até que ponto há, por cá, mercado para o seu negócio. E saiu com a convicção de que o português se queixa demasiado.

Quatro Passos

Regra 1

Ter noção de tudo quanto se gasta. "Arranje um caderninho e anote tudo, mas mesmo tudo, o que gastar", disse. É importante não deixar nada de fora, nem que seja um simples café. Ao final de uma semana, a pessoa vê como gastou o dinheiro e, por norma, apanha um susto: Suyen Miranda assegura que, por norma, metade é gasto em itens dispensáveis, sobretudo de lazer. "É assim que a pessoa percebe que está descontrolada".

Regra 2

Depois de tomar consciência de que tem um problema financeiro, Suyen Miranda aconselha a pessoa a pensar num sonho, desde que seja razoável e realizável num prazo curto. "É importante definir objectivos específicos para poupar dinheiro, como ir passar férias ou fazer um curso". Se a pessoa está endividada, livrar-se das prestações também é um objectivo válido. Ter um objectivo palpável e realizável, diz, dá à pessoa o incentivo necessário para controlar os gastos.

Regra 3

Com a noção do problema e a motivação para o solucionar, é a altura de cortar os gastos desnecessários . "O caderninho já deu à pessoa a noção de todos os gastos supérfluos", pelo que é de esperar que essas compras desapareçam, pelo menos em grande parte, dos hábitos da pessoa, espera Suyen Miranda. Por isso, é preciso olhar para as despesas com a casa. No mesmo bloco de notas, a pessoa deve apontar quanto gasta com supermercado, água, energia, etc. E tentar gastar menos 10%.

Regra 4

Além de gastar menos, é sempre possível ganhar mais. Suyen Miranda deu um exemplo cada vez mais comum no Brasil: rapazes e raparigas que fazem bordados, sabonetes decorados ou outras recordações para festas de casamento ou para as empresas oferecerem que querem oferecer alguma coisa a parceiros de negócio pelo Natal, por exemplo. "Há sempre alguma coisa que uma pessoa sabe fazer bem e que pode aumentar o seu rendimento", disse.

Compras da semana

Passar a fazer as compras da semana e não do mês, como é costume em Portugal. Antes de sair de casa, pense numa lista de todas as refeições que se planeia fazer nos sete dias seguintes e dos ingredientes necessários. E depois faça uma lista e compre só esses produtos. As promoções podem ser um bom negócio, mas só para coisas que não se estraguem, como produtos de limpeza. E primeiro faça uma refeição: ir às compras de estômago vazio leva as pessoas a trazer mais coisas.

Regatear
Não existe o hábito de regatear e comparar preços. Se tiver tempo, pode procurar preços mais baixos e comprar coisas diferentes em sítos diferentes. Dependendo do tipo de produto e do sítio onde se compra é, até, possível regatear.

Cuidado com crianças
Evite levar as crianças, elas não têm noção de preço e querem sempre alguma coisa. Se não o puder evitar, leve um brinquedo para as entreter. Aproveite para comprar uns rebuçados e ter sempre alguns consigo. Assim, se a criança lhe pedir uma gulodice na rua, tem alguma para lhe dar, em vez de ter que comprar num café, onde por norma são mais caras.

Desligar aparelhos
A luz acesa numa divisão onde não está ninguém é desnecessária. E o stand by da TV ou da aparelhagem também consome energia. O melhor é desligar os aparelhos na tomada e não no comando.

Aquecimento
Tapar frestas e evitar correntes de ar ajuda a manter a casa quente. Se necessitar de um aqueceder, desligue-os mal a casa esteja quente e feche portas e janelas.

Lâmpadas
Vá trocando as lâmpadas antigas por novas de baixo consumo: usam um quarto da energia e duram mais tempo.

Passar a ferro
Em vez de passar algumas peças de roupa todos os dias, junte-as, passe--as uma vez por mês e gastará menos electricidade. Desligue o aparelho quando ainda faltarem algumas peças: ele manterá calor suficiente para as passar.

Chama-piloto
Quando se ausentar de casa por um período longo compensa desligar a chama-piloto do esquentador e pode poupar dezenas de euros por ano.

Evite o carro
Se tiver acesso a transportes públicos, use-os. Mas se o carro for imprescindível, faça uma lista das tarefas à sua espera e pense no melhor percurso. Assim gastará menos tempo e combustível.

Telemóvel
Use o telemóvel só para dar recados rápidos e prefira o fixo para comunicações mais demoradas.

Restaurantes
Se gosta de fazer refeições fora de casa, escolha um dia por semana para ir com a família, de maneira planeada, e deixar de ir ao restaurante por impulso.

Acabe com as prestações
Compras em prestações só de coisas que dão condições à pessoa de trabalhar e fazer dinheiro, como a casa ou o carro, se precisar dele para trabalhar. Em todos os outros casos, acabe com as prestações. Cada uma pode ser pequena e comportável, mas todas juntas podem "estourar" o seu orçamento.

Negoceie com o banco
Esta pode não ser a melhor altura, mas não perde nada em tentar renegociar o "spread" do seu crédito à habitação. Se tiver vários créditos ao consumo, junte-os num só. No final do prazo terá acabado por pagar mais dinheiro, mas pelo menos o valor da prestação mensal baixa.

Cartões de Crédito: deixe-os em casa
Tire o cartão de crédito da carteira e deixe-o em casa. Se quiser comprar alguma coisa e não tiver dinheiro, será forçado a ir a casa buscá-lo. No caminho, terá tempo para analisar se realmente precisa daquela compra ou se tem condições financeiras para a fazer. Assim se anula uma boa parte das compras por impulso.

Pagar 100%
Nunca pague só uma parte do cartão de crédito, os juros são demasiado altos. O melhor é definir logo à partida que, no final do mês, paga 100% do valor do cartão e certifique-se que só gasta o que puder pagar. Resista aos apelos dos bancos, que tentam convencer as pessoas a pagar só 15% ou 20% do valor em débito, para ganhar dinheiro em juros.

Cuidado com máquinas
As máquinas da roupa e da louça só devem ser usadas quando estiverem cheias ou no programa de meia carga. Além disso, convém escolher o programa de lavagem mais adequado e usar a temperatura mais baixa possível. Se lavar a louça ou a roupa à mão, encha o lava-louça ou o tanque de água, em vez de deixar a torneira a correr.

Na casa de banho
Tome duche em vez de banho de imersão e feche a torneira enquanto se ensaboa. E, já agora, também enquanto escova os dentes ou faz a barba (gasta metade da água). Se não tiver um autoclismo de baixo consumo, ajuste-o para o volume mínimo, regulando o mecanismo de enchimento. Se não for possível, ponha um tijolo no interior: gastará menos dois litros por descarga.

in Jornal de Notícias

MULTIBANCO

Multibanco: Cada português gastou um salário mínimo

... e você, quanto gastou?

De 1 a 25 de Dezembro (até às 20 horas), o total dos levantamentos e das compras pagas com multibanco superou os 4,2 mil milhões de euros (mais 1% do que em igual período de 2007), um montante equivalente a cada português ter gasto 428 euros, ou seja, um salário mínimo.

No entanto, o número de vezes que o cartão foi usado (em levantamentos e compras) foi na ordem dos 79 milhões, mais 4% do que ano passado, o que vem confirmar que os portugueses fizeram neste Natal muito mais compras, mas muito mais baratinhas, de acordo com dados actualizados ontem pela SIBS, que ainda não incluem os cartões de crédito.

Só as compras pagas com o cartão multibanco cresceram 4% em número de pagamentos, mas totalizaram 2,263 mil milhões de euros, um valor da mesma grandeza do verificado no ano passado.

Já os levantamentos foram 3% superiores quer em número quer em valor, tendo atingido 2,018 mil milhões de euros.

in Jornal de Notícias

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

CRÉDITO HABITAÇÃO

Bendita a crise... concerteza que em 2009 viviremos muito melhor...

in Jornal de Notícias

Prestação da casa deve cair 161 euros em Janeiro.
Crédito de 150 mil euros, por 35 anos, indexado à Euribor ficará mais barato

Há 54 dias que a Euribor não pára de cair e as prestações de crédito à habitação revistas em Janeiro serão bem mais pequenas do que as pagas em Dezembro. A descida ronda os 161 euros, quer esteja indexada à taxa a 3 ou a 6 meses.

Esta quarta-feira, a taxa a três meses, que sido mais usada nos créditos recentes, desceu da fasquia dos 3%, valendo 2,991%. É o valor mais baixo dos últimos anos e, se 2008 foi o ano da subida sistemática das prestações da casa, 2009 (ou pelo menos o seu início) promete trazer boas notícias às famílias endividadas. O mês de Dezembro ainda não terminou, mas tudo indica que os próximos dias verão novas descidas do indexante. Já a taxa a seis meses está nos 3,061% e deverá seguir em breve o exemplo do prazo a três meses.

Por isso, é de esperar que a prestação dos empréstimos indexados à taxa Euribor a três ou a seis meses e revistos em Janeiro desçam, no mínimo, 161 euros. As contas são feitas considerado um crédito à habitação de 150 mil euros, assinado por 35 anos, com um "spread" de 1% e admitindo que a revisão de Janeiro terá em linha de conta a média da Euribor de Dezembro (há bancos que interpretam a lei como indexando a prestação à média da Euribor de dois meses antes e não do mês anterior).

Este mês e até ontem, a média da Euribor a três meses (revista trimestralmente) era de 3,353%, o que compara com os 5,02% de Setembro. Assim, os créditos que sejam revistos no próximo mês, tendo em linha de conta a taxa de Dezembro, passarão a pagar uma prestação de 696 euros, que compara com os 857 euros pagos este mês.

Na Euribor a seis meses, a média de Dezembro (até ontem) era de 3,426%, bem abaixo dos 5,09% registados em Junho e que norteavam a prestação que tem vindo a ser paga ao longo do último meio ano. A prestação mensal baixará, por isso, de 846 euros para 703 euros.

Em ambos os casos, por coincidência, a redução mensal de 161 euros dispara para quase dois mil euros ao final de um ano, e 67,6 mil no fim dos 35 anos de crédito.

A conta certa só será feita quando se souber o valor da Euribor no último dia do mês (e ano), mas nada leva a crer que a taxa irá subir. Pelo contrário, para combater a crise económica, é dado como certo que o Banco Central Europeu vai voltar a baixar as taxas de juro directoras no início de Janeiro, acompanhando o que tem sido feito por outros bancos centrais.

Na Europa, a principal taxa do BCE é de 2,5%, enquanto que nos EUA está nos 0,25% e em Inglaterra nos 2%

NOITE DO MERCADO

Natal chuvoso e com menos lixo....

Câmara do Funchal recolhe 12 toneladas de lixo

A autarquia funchalense recolheu quarta-feira cerca de 12 toneladas de lixo nas ruas abrangidas pelo programa da Noite do Mercado, uma das tradições do Natal madeirense.

Este valor representa metade do que foi recolhido no ano passado, que se situou nas 23 toneladas.
A Noite do Mercado comemora-se na noite de 23 para 24 de Dezembro e faz convergir para aquela zona da cidade milhares de pessoas que a pretexto de fazerem as últimas compras, verduras e fruta, "visitam" os vários bares da zona, convivendo com amigos e conhecidos, ao som de muita música.
O mercado ficou aberto toda a noite, as ruas circundantes encerraram ao trânsito, os transportes públicos foram gratuitos e a praça do peixe ficou lotada para o entoar dos cânticos de Natal.
Mas a chuva resolveu também aparecer e menos pessoas cumpriram a tradição.

in lusa

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

PND - PAI NATAL

BEM HAJA AO PND... Obrigado pelo povo madeirense.

QUE JACKPOTE...

Madeira: PND-M distribuíu 7.500 euros aos reformados em protesto contra sistema de financiamento dos partidos (c/ Audio e Vídeo)

Funchal, 22 Dez (Lusa) - O Partido da Nova Democracia (PND) distribuiu hoje 7.500 euros pelos reformados num gesto de protesto pelo sistema de financiamento dos Grupos Parlamentares e partidos aprovado no dia 16 na Assembleia Legislativa da Madeira.

O deputado José Manuel Coelho e o presidente do PND-M, Baltasar Aguiar, distribuíram envelopes contendo 30 euros cada destinados aos primeiros 250 primeiros reformados que se dirigissem à sede da sua representação parlamentar.
Às 09:00 da manhã uma fila de 71 pessoas aguardava que a porta abrisse para subir ao segundo andar do edifício 71 da Rua da Alfândega, na cidade do Funchal.
Em declarações à Agência Lusa, Baltasar Aguiar condenou o actual modelo de financiamento dos grupos parlamentares e partidos e referiu que o PND-M quer acabar com a "manjedoura pouco honesta dos partidos políticos".
"Os contribuintes da Madeira têm na nossa representação parlamentar um aliado. Todo este dinheiro, enquanto este sistema continuar, que vier para o nosso partido e que for excessivo vamos devolvê-lo aos contribuintes", referiu.
Baltasar Aguiar avisou ainda que se a lei de financiamento dos partidos e dos grupos parlamentares não for revogada, o PND-M irá distribuir no próximo ano dinheiro em sacas em frente à porta da Assembleia Legislativa.
A Assembleia Legislativa da Madeira votou no dia 16 a sua nova Lei Orgânica que contempla para 2009 uma verba de 5,1 milhões de euros para os grupos parlamentares.
O projecto de decreto legislativo regional foi votado pelos deputados do PSD-M e teve a abstenção do MPT-M e o chumbo dos restantes partidos (CDS/PP-M, PS-M, PCP-M, BE-M e PND-M) que consideraram a proposta "inoportuna" face à crise económica e financeira do país e da região.

A verba de 5,1 milhões de euros deverá ser, assim, repartida caso não seja chumbada pelo Representante da República: 3,6 milhões de euros para o PSD-M, 754 mil euros para o PS (que nesta legislatura tem menos 12 deputados), 216 mil para o CDS/PP-M e PCP-M e 108 mil euros para os partidos com deputados únicos (BE-M, MPT-M e PND-M).
A Assembleia Legislativa passou, em 2007, de 68 para 47 deputados.
A nova Lei estabelece um novo cálculo de aferição substituindo o referencial do Salário Mínimo Nacional pelo do Indexante de Apoios Sociais (equivalente à taxa de inflação), passando cada deputado a valer cerca de 108 mil euros/ano.
Na ocasião, o deputado do PSD-M Élvio Encarnação defendeu a necessidade desta alteração por ser "importante adoptar como unidade de referência para o cálculo da subvenção pública o I.A.S já que o Salário Mínimo vem sofrendo aumentos significativos, prevendo-se que se mantenha tal tendência, o que elevaria, de forma excessiva, a subvenção pública de financiamento partidário, incompatível com as actuais dificuldades financeiras do Estado e a crise que o País atravessa".

"Os partidos com representação parlamentar dispõem, para utilização de gabinetes constituídos por pessoal da sua livre escolha, nomeação e exoneração, de uma verba anual calculada nos seguintes termos: 4 x 14 I.A.S (Indexante de Apoios Sociais/mês/número de deputados)", refere a nova Lei Orgânica, que tem carácter retroactivo a 06 de Maio de 2007, data das últimas eleições legislativas regionais.

in Lusa